domingo, janeiro 13, 2008

Bom Ano 2008

Novos desafios, novas oportunidades, novas decisões, gosto de pensar em cada novo ano desta forma, enfim acho que é universal para todos, mas entre o dizer e fazer vai um pequeno grande passo.

No ano já passado, velho e acabado, ficaram muitas para trás e por fazer, apesar de as apregoar constantemente, e não as quero agora deixar esquecidas.
Do Natal ao Ano Novo fiquei de cama, com gripe, um descarregar das energias de todo um ano muito atribulado e quase tudo reflectido na mudança para a casa nova.
A Passagem de Ano foi calma, a três, cinco a contar com os minhás, cá em casa. Ficou um desejo muito simples - calma, mais calma e não deixar de fazer o que quero e sinto.

Começei a ler um livro de Voltaire, o “Cândido ou O Optimismo” e já quero ir ver a peça que vai estrear no teatro Maria Matos a 24 de Janeiro.
Inscrevi-me no ginásio. Ando toda partida mas feliz porque foi uma meta muito difícil de chegar.
Reorganizei o meu guarda-roupa todo. O que já não usava de há dois anos para cá foi para dentro de um saco, dois, três, perdi a conta! Tenho quase tudo novo, agora já só faltam as caixas de sapatos.
Estar mais tempo com as pessoas que realmente interessam, com aqueles que fazem parte da minha vida, não os que aparecem e desaparecem, andamos todos muito preocupados com os nossos problemas, eles fazem parte dela e já percebi que cada dia há sempre algo novo a acontecer ou por resolver. Por isso em vez de os ignorar, há que os enfrentar e resolver, porque realmente não há outra solução.

Voltei a ouvir a minha música que andava esquecida no fundo do gavetão da sala.
Temos cá em casa dois novos gadgets, um de cada cor. O meu vai todos os dias comigo para o trabalho e seja em “cover flow” ou em “shuffle”, é usado pelo menos 2 a 3 horas, nos momentos em que estou a desenhar uma nova via, um novo edifício, a fazer um 3d ou a pensar no novo espaço exterior para a igreja que a Margarida está a projectar.

Para quem não me conhece sou arquitecta, arquitecta urbanista e é esse o meu desafio todos os dias – pensar e desenhar a cidade em conjunto com uma equipa que faz parte da minha vida há cerca de 8 anos.
Adoro fazer ilustrações e tirar pequenas histórias delas, os meus origamis completam-me e no entanto têm sido esquecidos e as histórias também.
Enfim, o que fica disto tudo, resume-se nestas quatro palavras “renova a tua vida” neste novo ano, que para mim quero que seja um novo começo.
BOM ANO A TODOS!